quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Volkswagen

Esta ação da Volkswagewn lembra bastante lembra bastante a cena em que Tom Hanks toca o 'bife" em um piano de chão gigante no filme "Quero ser Grande", clássico da Sessão da Tarde. Memórias à parte, o que achei mais legal foi como conseguiram fazer com que mais gente preferisse a velha escada à sua vizinha mais moderna.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Power to the People!"

Mais um exemplo do poder que o novo consumidor adquiriu.
A soma da facilidade de acesso às novas tecnologias, que permitem criar ou modificar peças publicitárias, ao aumento do uso das redes sociais, gera esse novo perfil do consumidor, o prossumidor. Muito mais exigente e participativo, o prossumidor pode alavancar ou destruir uma marca, como no caso do vídeo abaixo.



Provavelmente criado por um consumidor insatisfeito com o produto, o vídeo, que já teve uma de suas "cópias" retirada do ar, já alcançou mais de 100 mil visualizações.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Kleenex - Let it out

Muito bacana esse comercial da Kleenex, fabricante de lenços de papel.


Lembrou muito a campanha "Free Hugs"

Uma bela forma de mostrar o produto, o comercial também cria identificação do espectador com aquelas pessoas que aparecem no vídeo, aproximando mais a marca do seu público.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Irônico

É engraçado como o mundo dá voltas. Em 2006, a MTV declarou que deixaria de passar clipes em sua programação, privilegiando os outros programas da casa. O motivo seria a queda da audiência e os grandes culpados seriam o youtube e a internet.


A ironia está na forma como a MTV passou a usar a internet. Seu novo portal deixou de ser apenas institucional apra tomar força e se tornar praticamente independente, mas sempre linkado ao canal de TV. Todos os programas passaram a usar a ferramenta (internet) como forma de se comunicar de verdade com seus telespectadores, deixando para trás o velho esquema emissor-receptor e se adaptando como ninguém à nova tecnologia.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Chico Anysio e a geladeira da Globo


Bem que a Eletrolux, Brastemp, Bosch ou Consul poderiam fazer um anúncio usando o Chico Anysio como garoto propaganda. É só ele recitar um textinho recomendando o aparelho, do tipo "Vai por mim, de geladeira eu entendo."

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O mais mais do Superbowl

O comercial que mais agradou o público do Superbowl (0s 30 segundos mais caros da televisão) foi criado por um consumidor.
Free Doritos


Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2007, um comercial criado por um consumidor, também da Doritos, foi escolhido como o melhor do Superbowl.
Live the flavor


Já tivemos outros casos assim, como o que aconteceu com um comercial criado por um americano fão de seu iPod Touch. De brincadeira, ele criou um comercial para o seu produto. Com efeitos amadores, mas de boa qualidade, e embalado por uma trilha pop, o comercial passou de "mãos em mãos" até chegar à Apple que, além de gostar do que viu, ainda mandou produzir uma versão mais profissional do vídeo criado pelo fã e veiculou na mídia tradicional.



É a idéia da geração de conteúdo, dos citizen marketers, da galera da geral não só metendo o bedelho, mas criando a comunicação das grandes corporações.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sacanearam com a Gi

Mais alguém lembrou da Claudia Ohana depois de ver a Gisele Bündchen com o corpo coberto pela Mata Atlântica?


A criação é da W/Brasil, o cliente é a Grendene.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Anúncio de oportunidade

É pegar algum fato, feito, evento ou qualquer outra coisa qu tenha virado notícia e utilizar em campanhas publicitárias.
Criei algumas peças para ilustrar melhor.




A foto original está aqui. É uma casa que sobrevieu ao furacão Ike, que causou destruição nos países por onde passou. A foto, por si só já impressiona.
Mas.. e se colocassemos algumas marcas nela, veja o resultado.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Não gostei...

do novo comercial na Nova Schin. Primeiro, porque, de certa forma, defende quem vai ao cinema e, mesmo depois de tantos avisos (alguns até engraçadinhos) e não desliga o celular. Não suporto isso e acredito que quem criou o comercial também não.



O segundo motivo é o final ridículo.
O pior é que muita gente, principalmente, os consumidores da Nova Schin podem gostar do comercial e comprar o produto, que é a intenção de qualquer material publicitário.
Eu não gostei da idéia, acho que pagaram caro por algo que não tem tanta qualidade e ainda defende a falta de educação. Mas, se vender mais, parabéns.

Metáfora

Sem querer (será?) o Jornal da Manhã, de Ponta Grossa, fez uma crítica aos candidatos dessas eleições municipais.


Na verdade, a foto era de uma matéria sobre os cuidados que as pessoas devem ter com seus animais domésticos. Mas, assim, sem nenhuma legenda e com o jornal dobradinho, a leitura é outra e bem mais divertida.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Santa ironia, Batman!

O assunto é velho, mas não custa nada deixar minha opinião.
Tão logo foi inaugurado, o Shopping Palladium, o maior shopping center de Curitiba e, se não me engano, um dos maiores da América Latina teve o destino de quase todos os shoppings da capital paranaense: ser invadido por uma legião de manos. Porém, a segurança barrou a entrada de uma centena desses jovens. Foi o bastante para semanas inteiras de notícias em jornais, coisa e tal.
O engraçado é que a campanha do Palladium possui como mote o slogan "Único, como você".


Esse negócio de publicidade é mesmo irônico. Um estabelecimento que, pelo menos na teoria, incentiva a liberdade de todos e que cada um deve ter e ser do seu próprio jeito, impedir a entrada de pessoas que tem um determinado estilo é bem estranho. É quando comunicação e produto não estão em sintonia, o que não é bom para ambos.



ARG do Batman - The Dark Knight

Só fui assistir ao filme Batman - The Dark Knight no último final de semana. Excelente, um dos melhores filmes do ano e, quem sabe, até o filme que baterá o histórico recorde de bilheteria de Titanic.
Mas o que mais me impressionou foi a campanha do filme. Mais despecificamente o ARG elaborado em torno da história do filme. Aliás, é interessante ver como a história do filme já começou aqui, desse lado da tela. Os responsáveis pela campanha criaram sites que fariam parte da campanha para promotor de Harvey Dent. Esses sites contam com peças de propaganda para serem impressas pelos visitantes, vídeos com depoimentos, e um espaço para cadastro de e-mail e telefone. Cadastrando seu e-mail, você recebia um e-mail do comitê da campanha de Dent. Quando o telefone é cadastrado, a pessoa recebe uma ligação, com a voz do ator que interpreta o personagem no filme, agradecendo o apoio.

E o que dizer dos bolos com celulares dentro?

Também criaram um canal de televisão para a campanha e que aparece no filme. Ambos caminharam juntos. O público já participava do flime antes mesmo da primeira pipoca. Quem acompanhou o ARG, com certeza, teve uma verdadeira experiência com o filme. E tudo isso é sensacional, pois mesmo acompanhando todo o ARG, trailers e fotos por mais de um ano, o filme estava repleto de informações novas.

Em um novo post dissertarei melhor sobre a campanha do filme, mas posso garantir que as pessoas se sentiram como parte da história, afinal elas acompanharam o seu desenvolvimento e agora pode experimentar o seu desfecho.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Como complicar algo simples

Como seria a criação de uma sinal de Pare se uma agência de publicidade o criasse.

Marketing viral? Quero um desses

Hoje está muito na moda esse negócio de marketing viral. Tem muito cliente que se encanta com os aparentes resultados que virais alcançam e pedem para as agências “criarem um viral”.

Na minha opinião um viral não é criado, ele é transmitido. Você pode até criar uma idéia com potencial viral, mas ela nunca será um viral se não se espalhar por aí, como o próprio nome diz, como um vírus.

Assim, podemos concluir que qualquer idéia é viral, desde que ela seja disseminada, não importa como. A confusão está no fato de que o viral parece estar diretamente ligado à internet. Isso não é verdade. A única coisa é que a internet, por uma série de características próprias, é um campo propício para se espalhar rápida e facilmente um viral e gerar buzz em cima dele.

Segundo Seth Godin, ninguém envia uma idéia ao menos que:

a. que tenham compreendido-a

b. que tenham vontade de espalha-la

c. acreditem que espalhar a idéia irá aumentar seu poder (reputação, receita, amizades) ou sua paz de espírito

d. o esforço necessário para enviar a idéia seja menor que os benefícios


Ou seja, esqueça em criar um viral. Se a sua idéia for realmente boa, ela será transformada em viral pelo seu público. Mas você sempre pode dar uma forcinha para que isso aconteça.

Impossível esquecer

O comercial criado pela DM9 para a Honda é um dos melhores já feitos. Sem efeito especial algum, truques de edição e mulher gostosa, essa peça consegue passar o conceito por trás da marca de maneira extremamente simples.



Outro comercial de produção simples, mas com elegância é o do Hitler da Folha de São Paulo. Totalmente dentro do conceito proposto pelo jornal e pela sua comunicação, esse filme já fez história.



Considerado um os melhores comerciais de todos os tempos, sua produção está baseada única e exclusivamente na idéia e nada mais. Até porque, com uma idéia dessas, qualquer efeito especial a estragaria.